Modelo de contratação de energia por meio de contratos é uma maneira de ter maior controle do consumo e de gastos com energia elétrica
A demanda contratada de energia elétrica é uma temática bastante sensível para grandes consumidores de energia. Por meio de contratos, o consumidor pode prever quanto de energia necessita e planejar custos. Esse contrato garante o volume de energia previsto, porém acarreta despesas caso o consumo supere o planejado, bem como pode gerar desperdício monetário para quem não utiliza toda a demanda contratada de energia.
Para entender melhor, é preciso diferenciar o consumo e a demanda contratada de energia elétrica. O consumo é a quantidade de energia consumida durante um intervalo de tempo. Enquanto isso, a demanda contratada consiste na contratação de uma quantidade de energia prevista para abastecer o consumidor.
Os consumidores são divididos em dois grupos tarifários. O grupo A é formado por consumidores de alta tensão, que devem firmar um contrato de demanda com a distribuidora de energia elétrica local. Já o grupo B são os consumidores de baixa tensão, como pequenos comércios e residências. Dessa maneira, são os integrantes do grupo A que participam da demanda contratada e estão submetidos a uma série de regras.
Primeiramente, é importante ressaltar que a demanda contratada existe para que, entre outros fatores, a distribuidora de energia elétrica esteja preparada para a quantidade de energia exigida por aquele consumidor, evitando imprevistos com uma demanda surpresa. Assim, a cadeia de entidades do setor elétrico responsável pela transmissão de energia poderá se preparar para uma demanda prevista.
Como colocado anteriormente, a demanda contratada é uma previsão. Ou seja, ela estabelece um limite máximo, podendo ser consumido mais ou menos que o planejado. Caso o consumidor demande mais potência, a ele será incumbida uma taxação de ultrapassagem de demanda. Isso pode gerar imprevistos orçamentários para o consumidor que realizou o contrato, por isso a importância de um bom planejamento. Nas situações em que houve um excedente de energia, o contratante continua realizando o pagamento do valor contratado sem deduções ou acréscimos. Neste caso, é preciso uma avaliação do contrato, observando se a demanda contratada não foi exagerada visto que houve uma fatia de energia não consumida.
O excedente de energia elétrica é um ponto a ser destacado dentro da temática da demanda contratada. Isso porque, dentro do grupo A existem também os consumidores que podem migrar para o Mercado Livre de Energia. Se houver essa possibilidade, é interessante realizar um estudo de viabilidade da migração. O Ambiente de Contratação Livre funciona também com uma demanda contratada, porém com maior liberdade de contratos, podendo realizar transações com outros agentes além de unicamente com a distribuidora de energia elétrica local. Além disso, havendo excedentes pós-contrato é possível ainda comercializar esse montante com outros agentes do Mercado Livre.
O planejamento é o fator fundamental para realizar uma contratação de demanda que reflita o consumo real. Adequações devem ser feitas ao longo do tempo para que não haja gastos imprevistos, bem como desperdício de capital financeiro. A possibilidade de ingresso no Mercado Livre também é uma ação que demanda planejamento e estratégia. Ter um acompanhamento especializado pode fazer toda a diferença. Na Zest Energia o estudo de viabilidade de migração é realizado com rigor e aplica a realidade do cliente em todas as etapas do processo. Conheça mais sobre nossa atuação.