Energia proveniente da luz solar demonstra grande destaque no setor elétrico, com projeções favoráveis para os próximos anos
A geração fotovoltaica demonstra crescimento a cada ano, e somente de 2018 para 2019, o aumento foi de 92,1%, saltando de 3.461 GWh para 6.650 GWh. Segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a energia solar está crescendo mais rápido do que qualquer outra fonte de energia no país. A previsão é que nos próximos 30 anos a energia fotovoltaica deve passar por uma expansão significativa, atingindo até 90 GW apenas em geração centralizada, de acordo com o Plano Nacional de Energia 2050 apresentado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Apesar do crescimento acentuado do setor de energia solar, hoje, a capacidade instalada no Brasil é de 1,5%. O número é pequeno quando analisadas as dimensões e os altos índices de irradiação solar do país. Como comparação, é possível observar o ranking dos países destaques, que é composto pela China (175 gigawatts), Japão (55,5 gigawatts), Estados Unidos (49,6 gigawatts), Alemanha (45,9 gigawatts) e Índia (26,8 gigawatts). Essas capacidades são bem superiores aos números apresentados pelo Brasil.
As vantagens são muitas quando o assunto é a produção de energia solar. Primeiramente, a fonte solar é totalmente renovável e basicamente infinita. Além disso, não emite gases poluentes, tem baixo custo de manutenção, ocupa pouco espaço, não gera ruídos e permite instalação em praticamente qualquer lugar. Um grande fator do modelo é o favorecimento à descarbonização, contribuindo para a melhor qualidade do ar.
No mercado livre, a negociação de energia proveniente de fonte solar vem sendo uma grande aposta para as comercializadoras. Isso porque, com a queda do preço da energia solar e mudanças na regulamentação, a compra e venda tem se tornado mais vantajosa no mercado, principalmente se comparada com outras fontes renováveis, como CGHs, PCHs e biomassa.
A produção de energia solar no Brasil, segundo a ABSolar, acontece majoritariamente nas residências (72,6%). Em seguida estão as empresas de setores de comércio e serviços, consumidores rurais, indústrias, poder público e iluminação pública. Outro modelo de produção são as usinas solares, que consistem em um projeto de grande porte destinado à produção e venda de energia elétrica.
É importante salientar a participação da Zest neste mercado em ascensão. Nossa equipe, formada por profissionais altamente competentes e especializados, teve participação na primeira usina de energia fotovoltaica do país, a Usina Solar Tauá. Localizada no Ceará, foi inaugurada em 2011, com 4.680 painéis fotovoltaicos e capacidade para gerar 1 megawhatt. A Zest acredita que a energia solar é o futuro do Brasil e que é preciso investir no setor para que continue a crescer nos próximos anos. Saiba mais sobre nossa atuação em projetos passados e clique aqui acompanhe as novidades no site.
