Entenda como os processos e agentes do setor elétrico são impactados pelas novas tecnologias e o que podemos esperar para o futuro.
Há décadas convivemos com avanços cada vez maiores da tecnologia. Essas inovações estão presentes em todos os aspectos de nosso cotidiano, inclusive no que se refere à energia elétrica. Podemos perceber, ao analisar o histórico do setor elétrico, que uma série de estudos e medidas vem sendo tomadas para atualizar e modificar o modo como a energia é produzida, transmitida e distribuída mundialmente. No Brasil, também é possível notar essa tendência e é isso que discutiremos neste artigo.
Atualmente, pode-se dizer que a maioria dos esforços tecnológicos no setor elétrico visam a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis e com maior eficiência energética. Apesar de a matriz elétrica brasileira ser de origem hidrelétrica, uma fonte considerada limpa, existe um movimento de incentivo de outras fontes renováveis. Isso vem acontecendo por uma percepção de que a hidrelétrica requer grandes investimentos em infraestrutura e sua construção gera custos ambientais consideráveis. Desta maneira, a energia elétrica proveniente de usinas solares, eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e outras do gênero estão se tornando mais comuns, fazendo parte de uma fatia cada vez maior dentro da matriz elétrica do Brasil.
Um outro ponto de inovações tecnológicas do setor elétrico que já podemos ver em utilização atualmente é a digitalização e aprimoramento de processos por meio de dispositivos conectados que visam otimizar recursos de forma sistemática. De certa forma, podemos dizer que os avanços tecnológicos contribuíram e ainda contribuem para uma transformação no modelo de negócio dos agentes do setor elétrico. Hoje já estão em uso sistemas digitais integrados, softwares que possibilitam análises preditivas, além de um maior planejamento e de diagnósticos baseados em dados encontrados em tempo real. Os contratos também estão se adaptando à nova realidade com o uso de tecnologia blokchain, principalmente os contratos inteligentes que reduzem atrasos e os custos de liquidação e possibilitam maior transparência.
Esses são somente alguns dos exemplos de inovação tecnológica que já podemos encontrar em uso no setor elétrico. Porém, apesar dos recentes avanços, ainda existem uma série de tecnologias que estão sendo estudadas para uma possível aplicação no setor futuramente. Um grande exemplo são as Redes Elétricas Inteligentes (REIs), também chamadas de smart grid, que consistem na utilização de tecnologias digitais avançadas aplicadas às redes elétricas. O objetivo é otimizar produção, distribuição e consumo de energia aplicando melhorias de gestão e processos por meio do uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação.
Estudos e implementações iniciais da REI já estão em funcionamento ao redor do mundo, possibilitando maior diversidade de serviços e abrindo novas possibilidades de mercado. A REI é vista como uma forte tendência para o setor elétrico, já que visa a modernização do sistema elétrico. No Brasil, já existem projetos pilotos e pequenas implementações de smart grids, porém ainda faltam aportes legais e regulamentação para que essa ferramenta seja amplamente utilizada pelos agentes do setor elétrico nacional. Para o brasileiro, o investimento em REI tem o potencial de auxiliar na melhoria da qualidade do serviço de energia e na redução de perdas, daí os grandes investimentos em estudos e constantes debates para a estruturação deste âmbito dentro do setor.
Como pudemos perceber, o setor elétrico brasileiro está em constante desenvolvimento e busca sempre a modernização por meio do uso das novas tecnologias disponíveis no mercado, seja para incentivar um processo mais sustentável, ou seja para aprimoramento de processos, redução de riscos e análises mais acuradas. Nós, da Zest Energia estamos sempre em busca da melhor tecnologia para que possamos proporcionar um serviço de qualidade aos nossos clientes. Conheça nossa equipe e nossos serviços!
