No Ambiente de Livre Contratação existem dois tipos principais de energia, cada um com seus respectivos pré-requisitos, benefícios e atributos, por isso é preciso realizar uma ampla análise para a escolha do modelo ideal
O Mercado Livre de Energia ou Ambiente de Livre Contratação (ACL) foi instaurado com o objetivo de estimular a competitividade dentro do setor elétrico, gerando uma redução de custos com energia. Dentro deste cenário, estão dois grupos de consumidores: especiais e livres. O primeiro pode apenas negociar energia considerada incentivada e o segundo tem a permissão para comprar também a energia convencional. Mas, afinal, qual a melhor opção?
Antes de entrar neste debate, é preciso destrinchar um pouco mais a respeito dos consumidores que fazem parte do Mercado Livre. Inicialmente, para integrar o ACL é preciso que a demanda contratada de energia seja igual ou superior a 500 kW. Assim, já é possível a migração do Ambiente de Contratação Regulada para o Ambiente de Contratação Livre. Apesar da iminente possibilidade de migração, é importante frisar sobre a relevância de um bom estudo de viabilidade, analisando se o consumidor irá, de fato, ter uma economia relevante na conta de energia elétrica.
Tendo isso em vista, após a viabilidade comprovada, o consumidor pode se enquadrar como um consumidor especial ou consumidor livre. Essa designação depende mais uma vez da demanda contratada. Para se tornar um consumidor especial, é preciso ter uma carga de energia entre 500 kW e 2000 kW. Além disso, como mencionado anteriormente, integrantes deste grupo consumidor podem apenas contratar energia incentivada, como biomassa, solar, eólica e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). Outra possibilidade é a participação no Mercado Livre como consumidor livre. Para isso, é necessário ter uma demanda contratada de, no mínimo, 2000 kW. Estes consumidores podem negociar tanto energia incentivada, como energia convencional, a exemplo de hidrelétricas e termelétricas.
Quais as diferenças entre energia incentivada e energia convencional?
A energia convencional tem maior liquidez no Mercado Livre frente às energias incentivadas. Isso acontece principalmente devido ao valor do contrato, que tende a ser menor que em negociações de fontes renováveis.
Enquanto isso, a energia incentivada foi estabelecida inicialmente para fomentar o desenvolvimento da geração proveniente de fontes renováveis. O incentivo, neste caso, é formalizado por meio de um desconto aplicado na geração e na distribuição (Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD). Cada fonte de energia tem um percentual diferente, variando entre 50%, 80% e 100% nas tarifas. Porém é importante ressaltar que as concessionárias de energia praticam diferentes valores de TUSD e, por isso, os descontos reais variam de acordo com a região do país.
Considerando as vantagens de ambas as situações, deve-se lembrar que a realidade de cada cliente é única e a escolha pela contratação de um dos modelos depende do padrão de consumo, da distribuidora local e do preço de cada tipo de energia. Para que as negociações sejam favoráveis, é importante ter uma equipe com o know-how necessário para lidar com as flutuações do mercado e com os agentes atuantes na cadeia de energia. A Zest oferece um serviço altamente personalizado, com estudos e planejamento constante, a fim de entregar ao cliente a melhor solução em energia. Conheça mais sobre a empresa, acesse o site.